quarta-feira, 20 de abril de 2011

Subúrbio (3)

Avessos corpos nossos ensanguentados
Sem renúncia à morremorrer coercivo da planície...
Com feridas sem morfina para adormentar a dor
Que nem médico existe para examinar ou reanimar
Somente a distância e ausência que curam
Nas profecias políticas e religiosas –Seringas que sugam
Sangue de corpos dominados, em nome de poderosos
Swikwembos doutrinários e ideológicos, reles
À realeza das necessidades de nós, cadáveres ambulantes.

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