quinta-feira, 8 de abril de 2010

O presente que não se oferece!

Sem data e sem horas
Sem espaço e sem tempo
Sem excepção na regra
Há sempre movimentos nas ruas e nas avenidas de corações
Num vaivém melancólico ou alegre
Ao destino achado ou fugitivo

Gastam-se milhões de contos
Queimam-se dezenas de horas
Percorrem-se milhares de quilómetros,
De avião, de carro, de motorizada, de bicicleta, de cavalo e,
Porque não a pé?
À busca de qualquer coisa de testemunho sentimental
Seja no exterior ou no interior dos mercados de sentimentos

De volta as mãos estão carregadas
Os bolsos mais inchados e pesados
Lábios com leveza frescura de astúcia
A mente fritando ingredientes adestrantes
E coração esvaziado pelos bracejos do vazio de sentimento
Num olhar que não luza segredos ocultos na pista de amor
Encurralados no brilho de presentes em marcha…

São presentes que alegram os olhos por vê-los
Emocionam os corações por recebe-los
E entristecem os sentimentos por tê-los
Pois, verdadeiro presente, neste campo de sentimento,
Raro e dificilmente os amantes oferecem-se, a FIDELIDADE!

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