sexta-feira, 2 de abril de 2010

Doce olhar

Li na curva de seus olhos
Que o olhar é também doce e sedutor
E, entre as mil maravilhas que o corpo dispõe
Ele, o olhar, é a força que capta atracões sentimentais

Nas curvas invisível ou visível
Está presente e determinante
Desbravando completo ou incompleto
A mata das pálpebras dos olhos sedutores ou melancólicos
Para que a luz dos olhos olhantes
Luza o passageiro em sua direcção, eu

Li no cruzamento de seus olhos
Que o olhar é também forte, invencível e mediador
De desassossegos entre corações gritantes
Na planície do festival de amores…

Mergulha a sua luz mágica
Rompe com as correntes das mágoas
Electriza os rostos de sorrisos
E prende acesa a luz doce da curva dos olhos

E no entroncamento de seus olhos
Li que às vezes ninguém consegue compreender-te
Naquela mágica adrenalina presente ou silenciosa
Desnudada ou agasalhada de pálpebras mudas
Como o misterioso raio do satélite que nos chega invisível

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