Nasci pintado do meu ser de ser Eu
Quando me descobriram que não era Eu
Provindo de um ventre de outras cores
Mesmo na mesma floresta humana
…
Vasculhei os passos do meu ser
Nos arbustos de identidade humana
Onde sopram ventos do mesmo ser
Brilham cores de todas belezas
Desfilam as gramáticas de toda humanidade
Onde me encontro perdido
Talvez sem identidade, não importa
Talvez sem cor, não interessa
Ridicularizado e humilhado
Escravizado e explorado…
Coisas dos gulosos e predadores
…
Sei apenas que sou ser humano
Nascido de um ventre
Não interessa se é do Norte
Se é do Sul, Este ou Oeste
Se é da África ou da Ásia
Se é da América ou da Europa
Ou doutras e outras partes
…
Encontro-me na mesma espécie
Onde identificamo-nos pelo mesmo código
O código de fala ou de gestos
Mesmo que as gramáticas sejam diferentes
As necessidades são as mesmas
Nesta teia de aranha que interliga-nos
Na magna floresta humana
Onde construímos os nossos relacionamentos
…
Serei diferente dos outros?
Não!
A espécie humana é a mesma
Que se encontra no Norte ou no Sul
No Oeste ou no Este
Na África ou na Ásia
Na América ou na Europa
Ou em outras e outras partes
…
Embora com gramáticas diferentes
Somos todos humanos
Dependemos do mesmo oxigénio
Embora tenhamos gulosos
E predadores da mesma espécie
Somos todos humanos
Seres humanos
Com faculdades de pensar e agir
…
Não importa se somos pretos ou amarelos
Azuis ou vermelhos
Brancos ou rosas
Não importam as nossas crenças
Todos construímos e reconstruímos a ciência
Povoamos e repovoamos a nossa espécie…
Com o mesmo poder de espermatozóides
Ninguém ejacula de ouro ou de prata
De diamante ou de bronze
Todo ventre fecunda o que gera a minha identidade
…
Que me resta?
Salvar-me dos gulosos e de predadores
No combate às injustiças sociais
Às imposições de exploração e escravidão
Do neocolonialismo…
Construir a minha própria economia
No dia em que saberei melhor gerir a coisa pública
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