Subo o subúrbio
Desço na rampa da montanha da pobreza
Assobiando a terra com calos dos pés
Calçados de miséria da nudez que beijam o chão
Abraçados às estradas do vazio do alcatrao
Caminho no perfume da imundicie
Ao encontro de esqueléticas casas
Que ainda albergam cadáveres ambulantes
Que fogem coveiros para lhes enterrar
Soterrados pela pobreza que reza
Os tumultos das campas acampadas no meu subúrbio
Que se tornam cartão de visita da ajuda externa
Eternamente sumindo do museu da minha arte...
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Há 1 semana
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