Gritem! Gritem!
Nós nunca!
Gritem, gritem vocês!
Gritem vocês!
Nós nunca, nós nunca!
Nunca, nunca!
Nunca dormimos ao relento!
Nossos corpos gozam
De confortos palaciais
Gritem, gritem!
Gritem o quanto quiserem!
Nós nunca, nós nunca!
Nunca, nunca!
Nunca dormimos com panças vazias!
Nossos paladares deliciam-se
De banquetes a cada dia...
Gritem, gritem!
Gritem o quanto quiserem!
Comam nossos discursos
Sob risco de engolirem os deteriorados
Que são o forte
Da nossa existência e permanência
Gritem! Gritem!
Nós nunca!
Gritem, gritem vocês!
Gritem vocês!
Nós nunca, nós nunca!
Nunca, nunca!
Nunca sucumbimos de sede!
Nossas gargantas conhecem água mineral
Nossas peles também conhecem água mineral
Gritem, gritem!
Gritem o quanto quiserem!
Nós nunca dormimos com sede!
Nós nunca, nós nunca!
Nunca, nunca!
Nunca galgamos dezenas de quilómetros
à procura de um posto de saúde sem enfermeiro
à procura de uma escola sem professor
à procura de um poço sem água
à procura de uma loja sem preço
à procura de uma igreja sem clérigo
à procura de uma esquadra sem polícia
à procura de xapa sem preço
à procura de uma estrada sem xapa
à procura de tudo, sem nada
Gritem, gritem!
Gritem o quanto quiserem!
E ainda gritarão!!!...
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