quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lágrimas da Mãe Africana

Mãe chora
Mundo estremece
Terra negra seca
Sofrimento - a estrada da dor
Sem sinalização competente
Potente de violência de povos inocentes
Que torna mundo insuportável
Até de chamar mundo de uma civilização
Civilizada de bandos de mariginais
Adornados de banhos de sangue
inundando estradas sem alcatrão
No discurso de poder a tiroteio
Corpos detoirando na marcha da vida
Sem vida, polidos de luto
Que mãe chora
Terra seca
E mundo estremece
De tantos males
Que amalam a humanidade
Sem humidade sequer para sobrevivência
Neste reino de espiritos
E deuses sociais e políticos
Em que a única festa de milagre existente
É a dor e sofrimento
Que deixam mãe em banho de lágrimas
Nesta selva da humanidade...
Ohhh, não, mae!
Tua costela tela de mistérios
Rios da tua nascente,
Afluentes de ti
Que desconheces o seu fim
Para além deste fim sem sinalização...
Que te comove limpando as lágrimas
Com o luto ainda a carregar de luto...

Inhambane, 18.03.11

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