quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sangue em Açambarcamento (3)

No bazar do poder político
Lançam-se iscas de promessas
Embutidas em discursos alucinantes
Da veste esfarrapada de ideologias políticas
Que esfolam as veias da irmandade
Ao abrigo de leis e políticas…
Cromadas a vapor de deveres ao povo
E revestidas de injustiças no cúmulo da sua aplicabilidade

Nesse bazar o sangue derrama a jactos
Gira em torno dos comerciantes da política
Rega-lhes tranquilamente os caprichos da gula
No comércio da governação que lhes gera riqueza
Enquanto cânticos de luta contra a pobreza absoluta
De luta contra a corrupção
Contra todas as injustiças sociais
Vão animando o povo adestrado…

Sem comentários:

Enviar um comentário

participe, seja prudente! Pois só juntos podemos construir um pensamento transparente e efectivo