segunda-feira, 8 de março de 2010

Meu ventre

Deixem estas palavras viajarem
No saltitar da voz eufórica
Aquela voz que canta orgulho
De ter sido nascida de um ventre humano

Hoje e como outros dias…
Grita humanamente reconhecendo
O ventre que lhe fez conhecer este universo
Este universo que ainda te escraviza, mulher
Baseado nos fundamentos do código social
Na doutrina religiosa
E nos cárceres de ideologias políticas

Eu
Dispo o casaco da minha masculinidade…
Sopro-o para agasalhar a terra fria de Inverno
E visto o casaco humano
Que agasalha a tua e a minha pele
Nesta longa marcha, mulher
De reconhecimento das nossas igualdades sociais
E das diferenças biológica

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