Em todos os bazares
Da governação
Do amor
Da religiosidade
Da macumba
Da labuta
Lançam-se iscas de promessas
Na disputa do mesmo produto
Que engorda os detentores dos poderes desses bazares
E nós o povo
Grulhamos a esperança das promessas
No açambarcamento do nosso sangue
Disputado em todos bazares
Aqueles bazares que governam a espécie humana
Essa nossa espécie humana
Desumanizada pela escravidão da irmandade
Sim, é mesmo escravidão
Uma escravidão sofisticada
Em que o escravo convive com o explorador
No cativeiro da distância entre o pobre e o rico
Que a exploração, humilhação, adestramentos…
São as sentenças da nossa condenação
Sentenciadas pelos juízes pobreza, corrupção e guerras…
E assim
Nós vivemos as promessas
Promessas de boa governação
Promessas de milagre e salvação
Promessas de bom convívio com os nossos mortos
Promessas de amor eterno
Numa eternidade desenterrada pelas promessas
Sindicato dos raptos faz mais uma vítima na Cidade de Maputo
-
A onda de raptos continua a assombrar a cidade de Maputo, evidenciando a
impunidade e a ineficácia das autoridades no combate ao crime organizado.
Na tarde...
Há 2 meses
Sem comentários:
Enviar um comentário
participe, seja prudente! Pois só juntos podemos construir um pensamento transparente e efectivo